Cadela sem dono é resgatada no meio do mar e acolhida por guarda-vidas no litoral de SP; VÍDEO
01/08/2024
(Foto: Reprodução) Banhistas acionaram o Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar) ao avistarem o animal nadando e se afastando em São Vicente (SP). Cadela foi deixada em segurança no posto de bombeiros da praia. Cadela resgatada no meio do mar é acolhida por agentes do GBMar no litoral de SP
Uma cadela caramelo sem dono, que nadou para o meio do mar em São Vicente, no litoral de São Paulo, precisou ser resgatada pelos guarda-vidas. Imagens, obtidas pelo g1 nesta quinta-feira (1°), mostram o momento em que o Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar) retira a cadela da água e faz todo o acolhimento ao animal (veja acima).
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Segundo a corporação, banhistas que estavam na Praia do Gonzaguinha, na manhã de segunda-feira (29), acionaram uma equipe. Eles contaram que viram o animal estava nadando e que se afastou rapidamente da beira do mar.
Os agentes do GBMar entraram em um bote de salvamento inflável e foram até a cadela. Ela foi resgatada e coberta por uma manta térmica para aquecer o animal (assista acima).
Segundo a corporação, como a cadela aparentemente não possui um tutor, ela foi deixada em segurança no Grupamento de Bombeiros Marítimo.
Cadela foi resgatada por bombeiros marítimos em São Vicente (SP)
GBMar/Divulgação
Riscos
A veterinária Beatriz Toledo explicou ao g1, em outra ocasião, que existem alguns riscos em levar um cachorro à praia. O primeiro e mais grave é que no litoral de São Paulo pode ocorrer a infecção pelo “verme do coração” (Dirofilaria immitis).
“É transmitida através da picada de mosquitos infectados, mais ou menos como acontece com a dengue. A larva do verme sofre algumas mudanças de estágio ainda dentro do mosquito e, depois, é transmitida no momento da picada”, explicou.
Cadela estava no meio da baía de São Vicente (SP)
GBMar/Divulgação
Um segundo risco é a intoxicação pela ingestão de água salgada. Em excesso, isso pode levar a um desequilíbrio no sistema gastrointestinal e no organismo como um todo, causando diarreia e vômito severos. Caso isso ocorra, o tutor deve manter o pet hidratado com água potável.
Ela pontuou um terceiro risco: nem todo cachorro nasce sabendo nadar. “O animal é sempre na guia, sempre, sempre, sempre. Porque você nunca sabe o que vai acontecer”.
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